quarta-feira, 24 de junho de 2009

Assembléia das ferramentas na marcenaria



Contam que numa marcenaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais passava o tempo todo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir o seu objetivo. Diante do ataque, o parafuso concordou mas, por sua vez, pediu para expulsar a lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o marceneiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel. Quando a marcenaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "senhores !... Ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes". A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando busca-se sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É muito fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades... Isto é para os sábios. Fonte: desconhecida

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Em busca do Vale Encantado


Apresentado por Steven Spielberg e George Lucas, e realizado por Don Bluth (Fievel, Um Conto Americano), Em Busca do Vale Encantado é um conto brilhantemente imaginativo sobre amizade, lealdade e amor. A estória nos leva a uma reflexão sobre construção de identidade, o lugar de cada um no mundo, família e moradia. Algumas pessoas vivem por viver e morrem sem nenhum prazer de ter vivido, outros buscam incessantemente o seu vale encantado e mesmo que não o encontre, terá valido a pena ter embarcado nessa viajem.
Hoje em dia, na família, no trabalho e na própria vida social encontramos terríveis obstáculos que nos conduzirão a desviar do caminho, entretanto, precisamos saber que cada obstáculo representa uma forma de crescimento e aprimoramento de vida. Ultrapassa-los significa galgar uma nova etapa, uma vitória onde pouco a pouco vai nos aproximando da realização de nossos sonhos, do nosso vale encantado.
Para se conseguir um emprego melhor ou até mesmo um cargo é preciso, fundamentalmente, agir com muito empenho, determinação e, principalmente, estabelecer uma estratégia. Quando Mudar? Talvez a pergunta mais difícil de se responder seja: - Qual o melhor momento para se iniciar a busca do novo emprego ou do novo cargo?
Responder a estas questões, precisa antes, conhecer a empresa em que trabalhamos e quais as expectativas do nosso chefe para conosco. Algumas organizações não conseguem avaliar periodicamente seus colaboradores e oferecer novas possibilidades de melhoria, até mesmo por meio de um plano de cargos e carreira.
O salário não é tudo, porém, a nossa realização social deve ser o combustível propulsor para estarmos sempre motivados e não estagnar.
Devemos alimentar nossos sonhos diariamente e buscar a qualquer custo a sua realização. Tal qual no filme, os pequenos dinossauros encontraram uma terra de vegetação luxuriante, onde todos vivem em paz. Devemos imaginar que nós também temos a capacidade de encontrar este lugar, não com vegetações luxuriantes e etc., más, quem sabe um bom carro, casa, viagens, conforto familiar e melhor qualidade de vida?
É preciso lembrar que, na vida profissional, cada pessoa determina o momento de mudar para crescer, só precisa ter noção das conseqüências, positivas ou negativas que essa mudança pode acarretar.
Que o sucesso ou insucesso é responsabilidade de cada um. Se tiver que voltar ao passado, voltemos, não para se acomodar e arrepender-se , mas sim para tomar fôlego e começar tudo de novo pois só os derrotados pensam , " Eu era feliz e não sabia".

sexta-feira, 5 de junho de 2009

TUDO TEM LIMITE


Muitas vezes a empresa se vê obrigada a demitir um funcionário porque ele não cumpriu as normas ou usou de uma conduta indevida e se prevaleceu da situação para lograr proveito próprio.
Tem funcionário que chega a ponto de montar sua própria facção interna, montando seus grupos rivais em controversa aos anseios internos da organização.
Tenho observado que estes funcionários são frutos do próprio sistema da empresa. A falta de um comando superior, liderança e limite vão dando espaço para as pessoas irem colocando suas “mangas” de fora.
Todo ser humano tem o instinto da conquista, do poder, seja na família, sociedade, no ambiente de trabalho, etc. Havendo falta de poder e controle do limite pelo superior para com este funcionário, dar-se-á aí, a condição essencial para que o empregado comece a conquistar um espaço maior, conforme sua vontade e interesse próprio, deixando os interesses da organização para segundo plano.
Semelhante ao que acontece com um filho que criamos, se deixarmos ele fazer tudo que quiser, um dia nos arrependeremos dessa criação sem controle.
Em resumo, a falta de controle, limite e decisão, são os motivos que fazem com que as empresas percam excelentes profissionais, que nada mais são, frutos de um paternalismo desenfreado. E o pior é que uma maçã podre põe todo o cesto a perder.

UM MINUTO PRA DECIDIR E A VIDA INTEIRA PRA SE ARREPENDER.


Decidir errado é uma coisa, não saber decidir é outra e decidir na hora errada é muito pior ainda. - Assim são as empresas e seus gestores.

Conheço algumas organizações que ainda não aprederam a tomar a decisão na hora certa, resultando em problemas de ordem administrativa e até mesmo jurídica com consequencias irreparáveis, inclusive prejuizos de ordem financeira. Falta para estes gestores um pouco mais de acertividade, corágem e conhecimento dos fatos.

As consequencias são gravíssimas, quando se toma a decisão na hora errada. Ficam esperando, esperando, esperando...


O mêdo não pode ser confundido com a cautela. Muitos se dizem cautelosos na hora de decidir, más na verdade não o são.

O mêdo de decidir é motivado pela insegurança e a cautela é o contrário.

Quando o gestor está seguro dos fatos e das consequancias ele aguarda o momento certo para decidir e não haverá nenhuma consequencia prejudicial à empresa. Mas se a decisão for procrastinada pelo mêdo, o prejuizo e o erro será evidente.

Emfim, não adianta se iludir. A equação é a seguinte:


DECIDIU COM MÊDO = consequencias negatívas para a empresa.

DECIDIU COM CAUTELA = consequencias positívas para a empresa.


Pare, pense e decida na hora certa. Antes que seja tarde demais.

Jucelino Da Luz Prevê Acidade Com Avião Da Air France

Não acredito muito em premunições, assim com tantos detalhes dos fatos. Então porque ele não prevê qual o número da megasena que sairá no próximo sorteio? Com relação aos documentos comprobatórios, cabe aos orgãos especializados apurar a verdades destes.
Acho que este momento merece nosso respeito e apoio a todos que ficaram sem os seus entes queridos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Cotidiano...


Recebi hoje um e-mail que, além de interessante, é no mínimo curioso, pela forma oportuna como ele foi criado.

Sonia Maria Martins Sousa da Costa sempre está colaborando com suas crônicas, de forma educativa e colaborativa para com as pessoas ao seu redor. No entanto, o que me chamou a atenção neste e-mail, é que tal assunto foi extraido de um fato presenciado. - Escreveu ela.


" Olá, bom dia!

Todo profissional se preocupa em agregar valor. Em se aperfeiçoar constantemente, fazer mais e ir além.
Percebo que as pessoas se preparam com muita garra, mas na ânsia de querer ser melhor, por vezes acabam esquecendo de olhar o que o cliente realmente precisa...
Você já parou para se perguntar: "O que mais meu cliente interno precisa neste momento"?
A partir daí, sabendo onde queremos chegar, cada um de nós pode direcionar suas escolhas e sua carreira. Esta é a trajetória do sucesso.
De que adianta ser bom, se ninguém precisa do que você tem a oferecer ? Pense nisto !

Moral da história VENDEDOR DE ASPIRADOR DE PÓ Uma dona de casa, num vilarejo, ao atender as palmas em sua porta...

- 'Oh de casa, tô entrando!' Ela se depara com um homem que vai entrando em sua casa e joga esterco de cavalo em seu tapete da sala. A mulher apavorada pergunta:

- 'O senhor está maluco? O que pensa que está fazendo em meu tapete?' O vendedor, sem deixar a mulher falar, responde:

- 'Boa tarde! Eu estou oferecendo ao vivo, o meu produto, e eu provo pra senhora que os nossos aspiradores são os melhores e mais eficientes do mercado, tanto que vou fazer um desafio: se eu não limpar este esterco em seu tapete, eu prometo que irei comê-lo!'

A mulher se retirou para a cozinha sem falar nada. O vendedor curioso, perguntou:

- 'A senhora vai aonde? Não vai ver a eficiência do meu produto?' A mulher responde:

- 'Vou pegar uma colher, sal e pimenta e um guardanapo de papel. Também uma cachaça para te abrir o apetite, pois aqui em casa não tem energia elétrica!

'Moral da história: Conheça o seu cliente antes de oferecer qualquer coisa. "


Sonia Maria Martins Sousa da Costa é Secretaria Executiva

(98) 2107-1402 / 8119-2179

terça-feira, 2 de junho de 2009

Por quanto tempo esperar Raquel?




Uma passagem do Velho Testamento, eternizada pelo verso forte de Camões, tem muito a dizer-nos em termos de investir na carreira profissional. Trata-se da história de Jacob, que prestou 7 anos de serviços a Labão, como pastor, para fazer jus à mão da sua bela filha Raquel. Acontece que Labão, após os 7 anos, em vez de dar a mão de Raquel ao pastor, deu-lhe a mão de Lia sua irmã. Ele então começou a trabalhar mais sete anos, para ter a mão da pretendida. Afinal, era por causa dela que servia a Labão como pastor.Digamos que em caso de paixão romântica sete anos e mais sete não são nada. Até porque a paixão cega tira a pessoa do melhor juízo - a realização, nesse caso, não vem pelos caminhos da razão. Porém, prestar serviços a Labão por sete anos, não receber a recompensa prometida e aceitar mais sete anos de serviço pode ser um erro trágico quando se trata da carreira executiva. Nessa área, paixão cega e ilusão não levam às melhores opções profissionais. Muitos executivos cometem o erro de iludir-se e esperar eternamente. Acreditando em promessas, inebriados pela visão fantasiosa da bela Raquel, que aqui representa a ilusão de um novo cargo ou promoção prometidos, o profissional acaba por desviar-se de seus objetivos, vindo a arrepender-se depois. Acreditar, com sensatez.
Nem sempre uma empresa ou o diretor consegue oferecer ao profissional uma condição boa dentro do tempo ideal. As dificuldades da economia, as agruras do mercado, problemas internos mais prementes eventualmente fazem com que não haja condições efetivas de atender expectativas de um profissional. Igualmente as fusões e incorporações provocam mudanças no quadro de poder. Dificilmente alguém pode garantir algo com absoluta segurança a um profissional nos dias de hoje. Assim, é legítimo postergar a realização, prometer e solicitar um pouco de paciência da parte dele, para que todos - ele, a empresa, o chefe - acabem atingindo suas metas. Acreditar, então, é sensato - é investir na empresa e em seu potencial.Entretanto, a crença tem limite. Se a promessa não é cumprida e surgem justificativas e mais justificativas, é bom acender o sinal de alerta. Será que devo efetivamente continuar acreditando? Essa pergunta, o profissional sensato faz a si mesmo, mas faz também a seu chefe e a colegas sensatos que possam ajudá-lo a ver a situação pela perspectiva certa.Muitas vezes quem está envolvido torna-se um pastor Jacob capaz de apostar mais sete anos, o que eventualmente não será uma boa idéia.É sempre bom:· Investir na própria carreira, gerenciá-la de modo proativo. Ela é responsabilidade do profissional, o próprio interessado, e sua condução não pode ficar à mercê da decisão de terceiros.· Não acreditar em promessas evasivas, vagas, inseguras - busque respostas mais concretas e firmes;· Não ficar eternamente acreditando em empresa ou o chefe que fica sempre pedindo mais tempo;· Não ficar sempre adiando as decisões de carreira para o próximo ano, o próximo período, a próxima oportunidade incerta;· Adotar uma postura realista e sensata: acreditar, sim, com base em evidências sustentáveis e não apenas pela ilusão.Quando buscar a mudança. Perder o timing na carreira é muito ruim. Assim, é bom acompanhar com atenção os resultados da própria carreira, avaliá-la e pedir que amigos sensatos o façam também. É fundamental identificar quando é hora de bater asas.Em geral a mudança é recomendada quando: Você já esperou demais e não recebeu o prêmio certo, mas apenas novas promessas, vagas e incertas. Comece a fazer o currículo e vá à luta. Surge uma oportunidade do mercado e você já esperou suficiente na empresa, que de momento não tem nada melhor a oferecer.· Nessa situação, seja realista e não deixe a boa oportunidade passar.· Há sinais de que a empresa quer efetivamente você na posição em que está. Para ela (ou para o chefe) não interessa que você mude.· Há outros pretendentes à promoção, provavelmente mais promovíveis que você e você já foi preterido outras vezes. Não se esqueça nunca de que o fator humano, que inclui preferências pessoais, é sempre decisivo nessas questões e que mesmo sendo o melhor candidato a promoção, você pode não ser o escolhido.Eis a hora de exercitar uma das qualidades fundamentais para a evolução na carreira: a coragem. Aceite o risco, meça-o bem, tome as precauções necessárias e vá em frente, acredite em você e no seu potencial.Voltando a Camões, será que Jacob estava servindo pelos olhos verdes do chefe? Lógico que não. Ele servia porque pretendia receber como prêmio a bela Raquel. Eis os versos que ensinam: "Sete anos de pastor Jacob servia Labão, pai de Raquel, serrana bela;mas não servia ao pai, servia a ela,Que a ela só por prêmio pretendia."Os dias na esperança de um só dia passava, contentando-se com vê-la:porém o pai, usando de cautela,em lugar de Raquel lhe deu a Lia."Vendo o triste pastor que com enganos assim lhe era negada a sua pastora, como se a não tivera merecida,"Começou a servir outros sete anos,Dizendo: Mais servira, se não foraPara tão longo amor tão curta a vida."

Por *Ricardo de Almeida Prado Xavier, administrador de empresas, é presidente da Manager Assessoria em Recursos Humanos.