terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Razões de sobra para reduzir a jornada


"O movimento sindical brasileiro está empenhado na luta para que o Congresso aprove a PEC 231/95, que reduz a jornada de trabalho para 40 horas semanais porque essa é uma medida que vai trazer inúmeros benefícios para o conjunto da sociedade e porque a redução da jornada significa fazer Justiça para com os trabalhadores.Reduzir a jornada de trabalho é dividir os ganhos de produtividade obtidos pelas empresas, com inovações tecnológicas e gerenciais que também lhes proporcionaram aumento de lucro e de competitividade. Para se ter idéia, a variação da produtividade do trabalho na indústria da transformação entre os anos de 1988 e 2008 é de 84%, conforme estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Nada mais justo e coerente do que retribuir tal ganho com os trabalhadores, os verdadeiros responsáveis por esse resultado.
Além disso, a medida pode gerar mais de 2 milhões de empregos, se for acompanhada de outra medida: a redução do volume de hora extras. A mesma PEC muda o percentual pago em caso de hora extra, de 50% para 75% do valor da hora trabalhada. Nem precisa falar que emprego é sinônimo de renda e garantia de uma vida digna para mais brasileiros.
Sem falar no ganho em termos de qualidade de vida, no tempo para estar com a família, para estudar e na economia para a Previdência, por exemplo, já que jornada menor significa menores possibilidades de trabalhadores adquirirem lesões por esforços repetitivos, por exemplo.
Muitos não enxergam tantos benefícios ou querem mascará-los dizendo que a redução da jornada vai encarecer a mão de obra, provocar fuga de empresas, afetar a competitividade etc. Mas essas desculpas caem por terra diante do fato de que a mão de obra brasileira custa apenas US$ 5,96 por hora, enquanto nos Estados Unidos esse valor é de US$ 24,59 e no Japão, US$ 19,75. Além disso, de acordo com o Dieese, as 40 horas semanais aumentariam o custo das empresas em apenas 1,99%, um valor facilmente absorvível frente a elevação da produtividade obtida nos 20 anos.
Enfim, os trabalhadores e a sociedade brasileira só têm a ganhar com a redução da jornada. Por isso, essa luta que têm que ter o apoio e a participação de todos. Pressione deputados e senadores a aprovarem a PEC, a atender essa reivindicação histórica".
Complementando as informações do movimento sindical, o que deve ser esclarecido para a população é que, na verdade, dificilmente um projeto como este será aprovado. A grande força nacional encontra-se na mão daqueles que tem o poder de aprovar esta Lei e estes poderosos são parlamentares, a grande maioria empresários ou "testas de ferro" de fortes grupos econômicos, ou até mesmo representantes destes na plataforma do poder.Se o benefício maior é para a população e não para eles, então porque arriscarem suas economias com mais empregos e, consequentemente mais impostos? Sou a favor da redução sim da jornada, pois, como todos que esperam esta melhoria, gostaria de ter o sábado para diminuir o estresse, ficar com a família ou porque não dizer, fazer um dinheirinho extra? Mas, e o governo? Qual contribuição pode oferecer para incentivar os empresários? Estará pensando em dobrar sua arrecadação?
Uma briga muto difícil, para um país de cultura mediocre.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Aprenda como ficar rico em menos de dez minutos


Este artigo logicamente não demora dez minutos para ser lido, mas sua compreensão talvez requeira uma re-leitura. Então lhe desafio a cronometrar o tempo e descobrir que não há receita, não há novidade, não há sorte para se conseguir ficar rico. Mas sim o tempo aqui proposto lhe separa desta certeza.
Quantas pessoas ricas de pouca instrução você conhece? Pouquíssimas. São realmente raros, porque todo ser humano sempre está buscando algum motivo para os seus fracassos, medos e comodismo. Acreditam que a receita do sucesso é um bom e caro diploma universitário ou um volumoso currículo cheio de cursos e especializações de uma determinada área de negócio. Nada disso. Sucesso e dinheiro não estão ligados ao conhecimento puramente científico, mas sim, também ao conhecimento empírico. A essência do sucesso nos negócios está intrinsecamente ligado à arte de saber viver.
Aqueles que conseguiram descobrir e explorar seus instintos mais selvagens de domínio e poder, tornaram-se afortunados e bem sucedidos.
Se não vejamos. Vou tentar explicar em poucas palavras aquilo que já começou a confundir os que lêem:
Desde os primórdios, o homem luta instintivamente e incessantemente pela supremacia do poder. É o poder sobre as coisas e sobre o próximo que o aproxima do sucesso profissional, soberano de tudo. Baseado neste princípio, de que todos nós vivemos em função de um poder, é que posso afirmar que neste planeta, definitivamente, uns mandam e outros são mandados e essa cadeia de comando determina quem está por cima e quem está por baixo, literalmente.
A posição que cada um ocupa entre os extremos da linha de poder na sociedade é que vai traduzir o seu grau de propriedade sobre tudo ou parte deste todo, que por conseguinte, também determina e explica a desigualdade sócio econômica nos paises, uns com mais e outros com menos.
Daí afirmar que, independente de formação acadêmica ou cultural, somente os que descobriram como trabalhar o conhecimento constituído em si para o poder, atingiram seus objetivos, ou melhor, conseguiram uma quantidade maior do todo, que é o dinheiro, matéria que alavanca os negócios.
Com certeza é esta a explicação de existirem pessoas ricas de pouco conteúdo educacional.
Agora, se isso não ficou claro de ser compreendido, é porque suas idéias pré-concebidas bloqueiam este entendimento. Quero dizer, vivemos num mundo cheio de pré-conceitos, capazes de bloquear nossos instintos mais primitivos, nossos conhecimentos mais racionais e humanos, nos desprovendo da verdadeira inteligência humana e nos conduzindo para o lado dos comandados.

A Injustiça ao Alcance de Todos


Themis, a deusa grega da Justiça, filha de Urano e Gaia, sem venda, era representada portando uma balança na mão direita e uma cornucópia na esquerda. Símbolo da ordem e do Direito divino, costumava-se invocá-la nos juramentos perante os magistrados. Por isso, consideravam-na a Deusa da Justiça. A venda foi invenção dos artistas alemães do século XVI, que, por ironia, retiraram-lhe a visão. A faixa cobrindo-lhe os olhos significava imparcialidade: ela não via diferença entre as partes em litígio, fossem ricos ou pobres, poderosos ou humildes, grandes ou pequenos. Isso mostra que tanto a justiça como a injustiça são "privilégios" de todos, cada um no seu nível de merecimento. Até a figura mitológica foi injustamente vendada... Quanta ironia!
De todas as calamidades que afligem a humanidade nos tempos modernos, guerras, miséria econômica, epidemias, ignorância, terrorismo, contaminações e muitas outras perversidades, a que mais dói é a injustiça. Há muitos conceitos divergentes sobre o tema, porque se sabe muito pouco e aceita-se menos. O que é a justiça? Onde está? É a que aparece nos códigos e na Filosofia do Direito? Podem os juizes ser justos? Nenhuma destas perguntas obtém uma resposta que satisfaça a sede de justiça que padecem os desamparados. Nesta Reflexão tentaremos compreender algo deste difícil assunto à luz de tantos fatos vividos por empresas e pessoas.Há muitos códigos escritos. Desde a mais remota antigüidade, a justiça sempre foi uma necessidade não resolvida. O Império Romano deu à posteridade seu direito, que ainda guia os procedimentos legais modernos. A União Soviética, em seu momento de esplendor, contribuiu com o princípio da Responsabilidade Social, acima do direito do indivíduo; mas agora voltou à jurisprudência tradicional. As nações semitas praticam a pré-histórica lei da vingança de sangue, própria das tribos do deserto, e que, em parte, explica as incompreensíveis matanças entre árabes e judeus; eles a consideram justa à sua maneira: "Olho por olho; dente por dente". Os norte americanos, que possuem tantas raízes calvinistas agora, facilmente, permutam a justiça por dinheiro, e sentem-se satisfeitos; quanto mais dólares recebem, melhor justiça. Podemos compreender muitas coisas sobre as injustiças do ponto de vista teórico, sobretudo, só quem a experimentou pode compreender sua gravidade.Já falamos que o símbolo da justiça é uma deusa que segura uma balança em perfeito equilíbrio. A igualdade, imobilidade e perpetuidade são privativas de Deus, sempre semelhante a si mesmo; a justiça é divina e a injustiça?
A injustiça é quase sempre motivada pelo pensamento vil e em alguns casos pela incompreensão ou desconhecimento dos fatos, a própria ignorância, levando à vitima uma situação de desconforto e tormento. Quem nunca se sentiu injustiçado por estar ciente das suas certezas e comprometimentos e ver sua auto estima, seus ideais, sua dignidade tolhida e execrada com parcialidade, incompetência ou pura maldade? Quando nos encontramos na situação de vítima tentamos, a todo custo, provar o contrário daquilo que nos foi atribuído até que a verdade venha a tona.
O fato não se encerra ai, pois dessa situação nasce o sentimento de mágoa e desilusão, quebrando o encanto e o respeito pela pessoa, empresa ou a quem nos provocou esse sentimento. Sobrevém, inevitavelmente, uma mudança profunda de valores que nos faz repensar nossos atos e recriar novas expectativas para o futuro, de forma convicta e preventiva ou quem sabe, vingativa.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Nunca Pare de Construir


Já falei em outras oportunidades que vivemos num planeta que está em constante evolução. Se prestarmos atenção na própria natureza, veremos que tudo vai mudando gradativamente, quer seja pela ação do homem, quer seja pela ação do cosmo.
Analisando por este aspecto, para o ser humano não pode ser diferente. Recentemente me deparei com um sujeito que me comentou: “- Valois, hoje eu não tenho mais ambição de nada. Não pretendo comprar terrenos, ou apartamentos, carros, etc. Pra minha idade, do jeito que ta e aonde cheguei ta bom”.
Este desabafo posso dizer assim, me deixou muito preocupado. Por que quando o homem chega a este ponto, significa que ele parou de evoluir. Concentrar-se apenas nos afazeres diários, nas atividades profissionais, são características de quem estacionou seu carro à beira da estrada da vida.
Longe de ser uma alegação filosófica, estar em constante evolução individual é essencial para a evolução da humanidade como um todo, porque todos nós dependemos da individualidade de quem convivemos.
No entanto, contrário a este tipo de pensamento, existem aqueles que estão em constante evolução. Criando e produzindo projetos, que mesmo inacabados, colaboram de alguma forma para o crescimento da sua família, do bairro, da cidade, do país e por ai em diante. Pessoas assim estão perfeitamente alinhadas com o ideal humano e colaboram para a evolução da espécie. Pensar individualmente, não consubstancia com as novas formas de inteligência, além de ser uma atitude egoísta, se analisado pela ótica social.
Construir, no sentido amplo, é realizar projetos. Quer seja a construção de uma casa, a aquisição de um terreno, a compra de um carro novo, um empreendimento comercial, em fim, tudo e qualquer coisa que se traduza em mudança e crescimento.
Para isso, é preciso que se tenha coragem e determinação, ingredientes essenciais para quem quer crescer na vida profissional, familiar ou social. Então, porque não arregaçar as mangas da camisa e começar agora a construir um novo caminho para sua vida? Pare, pense e imagine quantas pessoas, direta ou indiretamente, estarão dependendo desta sua nova arrancada. Coragem e boa sorte!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

DÉCIMO TERCEIRO


Pela Lei 4.090, de 13/07/1962 regulamentada pelo Decreto 57.155, de 03/11/1965 e alterações posteriores, a gratificação natalina conhecida popularmente como décimo terceiro salário (13o salário), deve ser pago ao empregado em duas parcelas até o final do ano, no valor corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração para cada mês trabalhado.
Não só no Brasil, mas como em vários outros países. Em Portugal, por exemplo, o subsídio de Natal (ou 13º mês) foi instituído à generalidade dos trabalhadores, depois do 25 de Abril de 1974 pelo governo de Vasco Gonçalves.
Deixando de lado estas questões trabalhistas, o que ninguém percebe é que junto com este aditivo salarial vem um monte de outros adicionais, como: o presente extra da família, dos amigos, dos parentes, dos colegas de serviço, a pintura da casa, aquela roupa branca para a passagem do ano, o vestido novo para a noite do natal, uma despesa a mais para os ingredientes da ceia de natal, fora os aperitivos... em fim, uma série de décimos que deixamos de contabilizar ao final deste ciclo de doze meses.
É neste período que ficamos mais sentimentalistas, uns até nostálgicos pelo clima que a data nos inspira. Aflora-se a compaixão, a vontade de perdoar, as lembranças da infância do tão esperado Papai Noel de quem só lembranças restaram.
Tudo isso nos conduz ao décimo terceiro pensamento, à décima terceira vontade, à décima terceira ação, consubstanciando assim a trilogia pensamento, vontade e ação. É esta atmosfera maravilhosa de fim de ano, de renovação de ciclo, dos extras e décimos que nos aquece, nos deixa mais felizes, mais ávidos ao amor, à compreensão, haja visto que nossos momentos são resultantes do tempo em que vivemos e o tempo é a ordem de tudo.