segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

A escuridão traz depressão


É fundamental e essencial que não confundamos “economia de energia”, necessária, inquestionável, com “escuridão”. O grande temor que tenho é que, mesmo depois de liberados do racionamento, não voltemos a iluminar nossas cidades, nossas empresas e nossas casas. Há mil formas de economizar energia: racionalizar o uso do chuveiro elétrico; racionalizar o uso de ferros de passar roupa; racionalizar o uso de secadoras de roupa, do ar condicionado, dos aquecedores, racionalizar o uso de secadores de cabelo, enfim, de todos os equipamentos à base de resistência elétrica que são os grandes consumidores de energia.
E mesmo não deixar luzes acesas em cômodos internos que não tenham pessoas no momento. O que não podemos admitir, nem permitir é diminuir a iluminação ou luminosidade dos ambientes em que vivemos – sejam ambientes de trabalho, sejam as casas em que vivemos ou sejam as nossas cidades.
Confundir “economia de energia” com escuridão é muito perigoso para a qualidade da vida, da saúde física e mental do ser humano. Os maiores índices de suicídios do mundo são na Escandinávia onde as noites são longas e os dias curtos na maior parte do ano.
Pesquisas recentes contra a depressão mostram que um dos tratamentos mais eficazes são as chamadas “Light Box” – que são caixas iluminadas defronte às quais pessoas extremamente depressivas devem passar boa parte do seu dia. Óculos com focos dirigidos para a retina são outro instrumento recomendado para pessoas com depressão profunda. É totalmente comprovado que a escuridão traz a depressão.
As lâmpadas modernas a vapor, em vez de incandescente, utilizam menos de 10% de energia. Trocar lâmpadas de tecnologia ultrapassada pelas modernas e mais econômicas é plenamente recomendável, mas jamais diminuir a luminosidade dos ambientes em que vivemos!
Trata-se de ignorância injustificável no século XXI diminuir a luminosidade de nossas empresas, casas e cidades.
Ambientes empresariais escuros diminuem sensivelmente a produtividade, o humor das pessoas que trabalham, aumenta o cansaço, faz mal à saúde visual, deprime o trabalhador.
Casas mal iluminadas, salas escuras, quartos escuros, fazem uma casa triste, sem vida, sem alegria. As pessoas que lá vivem sem que se apercebam vão ficando igualmente tristes e deprimidas e mais agressivas.
Cidades escuras, ruas escuras, praças escuras, monumentos e mobiliário urbano sem a valorização estética da iluminação fazem a cidade mais perigosa, mais violenta, mais triste. As pessoas sem que se apercebam introjetam a escuridão para a seu psique e suas mentes. É fato comprovado pelas autoridades de segurança pública que em ambientes urbanos totalmente iluminados a violência diminui em mais de 50%.
Assim, continua totalmente válida e mais do que nunca a quinta dica: “Iluminar mais o seu ambiente de trabalho e a sua casa. A escuridão traz a depressão”.
Temos que “racionalizar” e não “racionar” a iluminação e a luminosidade de nossa vida. Os chamados efeitos não-lineares da escuridão e da baixa luminosidade são degradantes à vida. Não podemos permitir que essa ignorância nos atinja.
Nesta semana, pense nisso. Não “escureça” a sua vida! Pelo contrário - Ilumine a sua vida, aumentando a luminosidade dos ambientes em que vive. Não confunda as coisas. Seja “racional” – isto é – racionalize o uso da energia e não “racione” a sua qualidade de vida!


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

FELIZ CICLO NOVO


Disse o poeta Carlos Drumond de Andrade: “Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante .... vai ser diferente".
Tudo na vida obedece a um ciclo. O dia se divide em vinte e quatro horas, a semana em sete dias, o mês em trinta dias, um ano em doze meses... e ai por diante. Tudo obedecendo rigorosamente a uma ordem natural das coisas.
Mas se tudo na vida segue esta ordem de evolução, é natural que também façamos parte deste ciclo como seres integrantes deste cosmo.
Desde o nosso nascimento, temos como meta de vida, evoluir. E neste sentido, cada etapa da nossa vida é um ciclo de evolução. Um dia, um mês, um ano e assim por diante.
Há aqueles que, ao final de um destes ciclos, caso não tenham logrado êxito, ficam desmotivados. Pronto, acabam-se os desafios pessoais, ou seja, entram na chamada ZONA DE CONFORTO e terminam se acomodando na vida. O ciclo seguinte será só mais um passar de um tempo e desta forma vão passando na vida como uma folha em branco, sem registros maiores, sem objetivos, sem metas.
A acomodação é uma tendência do ser humano, sempre achando que até onde chegamos está tudo bem, que não precisamos mais crescer. Estamos, neste caso, parados na "zona de conforto". Não há crescimento a partir daí. Precisamos urgentemente sair dessa situação e entrarmos na zona de crescimento. É irônico dizer, mas: " Não há crescimento na zona de conforto, assim como não há conforto na zona de crescimento."
Neste caso a melhor coisa a fazer é voltar ao sentimento inicial. É lá que está o gostinho do novo, a descoberta, o primeiro dia, o primeiro momento, o friozinho na barriga pelo desafio almejado... O ponto de partida. Faça deste novo ciclo uma arrancada com força total, tal qual uma aeronave no momento de uma decolagem. E assim estará você de novo na zona de crescimento!
Precisamos estar constantemente voltando ao sentimento inicial, àquele sentimento que nos impulsionou para frente, isso fará com que estejamos sempre na zona de crescimento.
O mundo vive em constante evolução e precisamos estar cientes de que partir do zero, voltar ao passado é reascender a chama do prazer, a vontade de crescer, agora num outro ano, numa nova vida para um feliz ciclo novo.